Como começar a investir no mercado financeiro?

Como começar a investir no mercado financeiro?

mercado financeiro

O mercado financeiro é um local de negociações de produtos financeiros. Como em toda negociação, há duas partes que dispõem de interesses iguais e fecham um acordo. É dessa forma que funciona o mercado financeiro, semelhante a uma negociação convencional.

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No caso em específico da negociação no mercado financeiro, as partes são separadas em quem empresta dinheiro e quem pega emprestado para devolver com juros depois.

É como um serviço de fachada comercial moderna, o contratante paga a quem fará a fachada e, em troca, o contratado vai e realiza o serviço. O exemplo é um tanto amplo, mas ilustra um pouco de como funciona o mercado financeiro de investimentos.

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Nos mercados de valores mobiliários, como os títulos públicos, ações, fundos de investimentos e outros, dois intermediários permitem as operações. Nessa situação específica, esses intermediadores são a BM&FBOVESPA e a também sua corretora.

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É como o serviço de gráfica rápida, ele serve para várias funções, imprimir, tirar xerox e outros. Assim funcionam os intermediários, para comprar cotas de ações, títulos públicos e outros.

O investidor que empresta está investindo com um foco claro, que é conseguir uma rentabilidade para o seu próprio capital. Atualmente, qualquer pessoa física ou jurídica deve investir na maioria dos setores do mercado financeiro de modo prático.

Tem como investir em fundos imobiliários de aluguel de escritório compartilhado, ou como é chamado no mercado FIIs de tijolos, que são locais físicos, e o investidor compra uma parte pequena desse local.

O que muitas pessoas não entendem, e que será apresentado neste artigo, é que até o dinheiro que ela considera estar parado na sua conta corrente possivelmente está sendo utilizado pelo seu banco como recurso para empréstimo.

Então, mesmo sem pensar, ela já faz parte do mercado financeiro. O artigo, vai apresentar vários aspectos importantes do mercado financeiro. Se a pessoa fizer como uma mesa de escritório planejada e planejar bem seus investimentos, tudo sairá bem com o tempo.

Como é o mercado financeiro?

O mercado financeiro alinha interesses. Enquanto alguém tem dinheiro de sobra e precisa de rendimentos, outros necessitam de dinheiro para fazer seus projetos andarem.

Nesse mercado, pessoas e empresas tomam e emprestam dinheiro, de acordo com o momento. Para participar desse mercado de forma ativa, ela precisa se planejar para fazer o dinheiro sobrar.

Quem empresta dinheiro, às vezes pode ser visto como comprador, pois está obtendo o débito de uma empresa ou de uma pessoa para receber o pagamento com juros.

Bom, para compreender melhor o mercado financeiro, é preciso entender que o sistema financeiro brasileiro é separado em quatro grandes mercados, que são:

  1. O mercado de câmbio;
  2. O mercado monetário;
  3. O mercado de crédito;
  4. E, por fim, o mercado de capitais.

Assim que é separado o sistema de financeiro do Brasil. A seguir, será detalhado tudo de forma mais profunda. Mas, é importante ressaltar que tudo isso é como contratar um pintor para fazer uma pintura residencial e comercial, algo que precisa ser estudado com calma.

O mercado financeiro não é voltado para amadores e leigos. Se estiver pensando em se aventurar nesses investimentos, deve se informar bem com pessoas e profissionais mais preparados, ou estudar com profundidade como funciona o mundo de investimentos.

Principalmente, para comprar ações na renda variável, melhor é contratar os serviços terceirizados de algum corretor de confiança, do que perder muito dinheiro se aventurando de forma arriscada.

1. O mercado de câmbio

É nesse formato de mercado que acontecem as trocas de moedas. Ele é essencial para quem dispõe de relações internacionais como grandes empresas exportadoras e até pessoas físicas que viajam para fora do país com frequência ou em férias.

E o Banco Central é um dos responsáveis pelo controle, fiscalização e administração dessas operações monetárias.

Ele serve como uma persiana externa motorizada, as transações só podem ser realizadas com a permissão do Banco Central. A luz só pode entrar no lugar, se a persiana for aberta e permitir isso.

2. O mercado monetário

Aqui acontecem todos os movimentos de curto prazo. Geralmente em um período de 24 horas. É nesse mercado que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) está alocado.

O CDI é um tipo de referência de rendimento da renda fixa, é uma taxa muito próxima da taxa básica de juros, que é a chamada Selic. O CDI é a taxa que um banco cobra de outro por empréstimos com um certo prazo, e esse prazo é apenas um dia.

Esses empréstimos são realizados para finalizar o dia com o caixa positivo. Essa é uma obrigação legal.

O mercado em questão tem a responsabilidade pela liquidez da economia e o Banco Central controla e equilibra a oferta de moeda para que todos sempre tenham como acessar o seu dinheiro.

3. O mercado de crédito

Esse é um mercado que aumenta muito, principalmente em cenários de crise. Esse segmento recebe dinheiro de investidores para emprestar a pessoas normais e empresas, por uma taxa mais elevada.

E, nesse mercado, estão algumas coisas bem conhecidas como o cheque especial, cartão de crédito e afins.

4. O mercado de capitais

É sobre esse mercado em específico que o artigo vai tratar. Entendê-lo pode libertar a pessoa de pedir dinheiro emprestado e de precisar dos outros mercados já citados anteriormente.

Quem tem domínio do mercado de capitais domina o seu próprio dinheiro e está muito próximo de ser rico. Isto é, guardar mais do que gastar, investindo a diferença e tendo um bom lucro mensal.

É como o endereço fiscal para abertura de empresa, ele é para burocracias envolvendo problemas financeiros quando uma empresa é aberta. O mercado de capitais é o local que deve ser usado para aumentar a sua renda, deve ser o endereço do seu dinheiro.

Por que investir?

O ato de conquistar mais ou menos patrimônio não se resume só ao quanto a pessoa lucra mensalmente, isso porque o seu equilíbrio financeiro está largamente ligado à sua conexão com o dinheiro.

Todavia, não é só ter ou ganhar muito, é necessário saber utilizar com o seu capital, isso quer dizer saber administrar e aumentá-lo sempre.

Se a pessoa ainda não começou a guardar, e consequentemente a investir, ela desistiu das suas finanças antes mesmo de iniciar a organização dela.

As chances podem ser variadas, mas a maior parte das pessoas responderia que tem preguiça de estudar as melhores maneiras de rentabilizar o dinheiro. Outras diriam que têm medo de embarcar em algo desconhecido, ou diferentes desculpas.

A procura pelo conhecimento é algo extremamente necessário em todo caminho que se deseja conquistar algo. As pessoas precisam entender que as coisas exigem estudos, ainda mais de algo que elas não conhecem.

Ainda assim, há vários tipos de investimento, da renda fixa à renda variável, é necessário apenas saber as suas peculiaridades para diferir. Ou seja, chega de achar que investir é um bicho de sete cabeças e tenha iniciativa para começar a realizar seus objetivos.

Já quanto ao risco, há investimentos que possuem risco praticamente zero e melhor retorno. Quanto àqueles que têm risco presente, esses devem ser gerenciados com muita cautela.

O melhor tipo de investimento

Pôr o seu dinheiro na poupança não vale a pena e, agora que já se sabe disso, a rentabilidade de outros investimentos têm as chances de bater a caderneta em qualquer cenário que se trace.

Então, se a pessoa não tem nenhum motivo para permanecer deixando o seu dinheiro na poupança, ela pode investir em renda fixa, rendimento previsível ou renda variável, com um rendimento imprevisível. A seguir, serão mencionados alguns bons investimentos:

1. O CDB

A rentabilidade do Certificado de Depósito Bancário e o grande leque de formas de CDBs tem sido uma ótima opção à poupança.

O CDB é indicado tanto para iniciantes quanto para investidores mais antigos. Esse é um bom investimento para começar a investir ou, então, variar a curto, médio ou a longo prazo.

O CDB de curto prazo com liquidez diária pode ter uma rentabilidade um pouco menor do que 100% do CDI, por exemplo.

Todavia, a depender do prazo do seu investimento, o rendimento do seu CDB pode chegar a muito mais de 200% do CDI.

2. O chamado Tesouro Direto

O Tesouro Direto é quase igual ao CDB. A grande diferença é que o seu emissor não é um banco, mas sim, o Estado, ou melhor dizendo, o Governo Federal.

Por essa razão, tal investimento é bem mais seguro. O valor mínimo para investir também é muito mais reduzido do que outros ativos de renda fixa. A partir de pequenas quantias, qualquer pessoa já pode investir no Tesouro Direto.

3. O LCI e LCA

As Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliária são modos de capitalizar ramos do mercado com dinheiro dos investidores. Esses investimentos têm um grande incentivo do governo, sendo isentos do imposto de renda.

Isso não necessariamente significa que eles sejam mais lucrativos. Mesmo assim, esse segmento pode ser uma maravilhosa escolha para iniciantes.

Considerações finais

Neste artigo, foram apresentadas dicas sobre como investir no mercado financeiro para quem está iniciando e ainda não tem muita experiência com esse segmento.

O mercado financeiro tem suas próprias regulamentações e, para chegar ao sucesso, é preciso conhecê-las. A partir de avaliações corretas, é possível tomar as decisões certas para cada momento do mercado.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.