Sim, a pessoa que tem HIV pode trabalhar em qualquer tipo de atividade.
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O convívio profissional ou social com empregado soropositivo ou doente de AIDS não faz representação de qualquer quadro de risco, podendo esse indivíduo trabalhar em atividade qualquer a qual sentir-se apto e que não venha no prejuízo da própria saúde e da dos outros.
O Parecer 11/92 de Conselho Federal de Medicina relata que não é necessário afastamento médico do trabalhador de área da saúde portador de HIV, com recomendação de não realizar os procedimentos invasivos, que de modo incidental possam gerar ferimentos.
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Trabalhar sendo Soropositivo? Veja Direitos e Deveres
O trabalhador que tem HIV possui idênticos deveres e direitos de demais trabalhadores, não há exceção.
Para o empregador cumpre fazer zelo por qualidade de vida dos próprios empregados, a evitar ações discriminatórias em ambiente de trabalho.
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E, as determinações de Portaria interministerial 3195/88, em relação à implementação dos programas de prevenção da AIDS em ambiente de trabalho, devem ser notadas, independente de existir empregado soropositivo em empresa.
Todo Portador de HIV Tem AIDS?
Isso é um mito. O portador de vírus HIV pode demandar bastante tempo sem sintoma qualquer.
A manifestação de vírus ocorrerá geralmente alguns anos depois da infecção.
O indivíduo que possui HIV e não percebe nada é somente portador do vírus, que se caracteriza assintomático.
Na situação de a pessoa desenvolver o sintoma, aí então recebe denominação de AIDS.
Através do avanço em tratar e campanhas, a tendência é de que portadores de vírus não mais desenvolvam AIDS, ficando desta forma, assintomáticos.
Vídeo | Quando um soro positivo pode se aposentar?
Realização do Diagnóstico
O diagnóstico é realizado apenas pelo exame de sangue. Porém, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, fez aprovação das regras ao autoteste, que se caracteriza análise de presença de HIV através de teste da saliva, que vai poder ser comercializado em farmácias.
Por exemplo nos Estados Unidos, já é disponível. E seria parecido com teste da gestação, no entanto, para HIV se usa a saliva.
O teste possui acurácia e desempenho muito bons.
Mas, os usuários não devem descuidar da utilização de preservativo em situações em que autoteste se mostram negativo.
O resultado de exame não pode oferecer sensação falsa da segurança.
Um mito é que o tratamento de HIV gera vários efeitos adversos.
Pelo passado, quando havia limitação da quantidade de fármacos, efeitos adversos se mostravam muito intensos.
Na atualidade, os medicamentos têm eficácia alta e se caracterizam seguros.
Os indivíduos ainda encaram como bastante ruim o tratamento de HIV, devido a acharem que o indivíduo passa mal e deve abandonar.
Atualmente, são poucos efeitos adversos, e poucos indivíduos necessitam trocar de medicação.
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Considerações finais
Hoje, existem tratamentos com remédios “fáceis de tomar”.
É mito afirmar que é necessário haver penetração para transmissão de HIV.
Embora a via principal da transmissão ainda seja a via sexual, portanto, por meio da penetração, a liberação das secreções e fluidos que acontece ainda em preliminares pode também transmitir o vírus.
Tem que haver utilização de preservativo de modo obrigatório, em momentos todos da relação sexual, e ingerir medicamento também, o que vai impedir transmitir caso ocorra ruptura de preservativo.